sábado, 26 de novembro de 2011

Confira algumas histórias de famosos que sofreram bullying e deram a volta por cima

MADONNA:"Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (...) Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo", disse a diva à revista "Vanity Fair" em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.

STEVEN SPIELBERG:
O diretor de cinema mudou-se várias vezes de cidade em função do trabalho de seu pai. Sempre solitário, desengonçado e excluído, com sua câmera super-8 nas mãos fazendo filmes caseiros das irmãs, Spielberg sofreu vários ataques antissemitas dos vizinhos e dos colegas de escola. Chegou a apanhar diariamente no recreio e ouvia as crianças berrando "Spielbergs, os judeus sujos".

MICHAEL PHELPS:
O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.

KATE WINSLET:
A estrela, indicada seis vezes ao Oscar antes de levar a estatueta para casa por seu papel em "O leitor", recebeu das crianças da escola o apelido de gorducha: "Outras meninas me provocavam terrivelmente. Eu simplesmente abaixava minha cabeça e aceitava isso. Era o meu jeito de sobreviver", disse à "Parade Magazine". gordinha. Ond"Sofri bullying por ser e estão elas agora?"

DAVID BECKHAM:
Um dos maiores jogadores de futebol do mundo sofreu bullying por ser apaixonado pelo esporte. Adolescente, era um estranho no ninho: enquanto seus colegas pensavam em diversão, ele focava no futebol. Recusava noitadas e bebidas e os agressores diziam que isso era coisa de "mulherzinha". Beckham está na campanha Beat Bullying: "O bullying é algo que todos nós temos responsabilidade de erradicar". 




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bullying - está em todo lugar

A cena é clássica em filmes americanos: os grandalhões da equipe de futebol infernizam a vida do protagonista da trama, em geral um garoto tímido e franzino, incapaz de se impor diante da brutalidade dos colegas. O garoto indefeso é perseguido, ridicularizado, humilhado e, nas cenas mais dramáticas, até surrado, enquanto seus algozes saem impunes. No decorrer da película, o personagem principal, com auxílio de seus amigos nerds, rebela-se contra a tirania dos agressores e passa de vítima a herói. 
Na vida real, no entanto, as histórias em que há esse tipo de violência nem sempre acabam com o mesmo final feliz e hollywoodiano. O fenômeno conhecido como bullying tem consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocional de seus atores — tanto faz se são os agressores, as vítimas ou as testemunhas. E o que é pior: a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto velado de silêncio entre os jovens. É comum que pais e educadores só se deem conta do que está acontecendo quando a situação chega a extremos. Diante de quadro tão crítico, a pergunta é uma só: o que fazer? 



“Em primeiro lugar, manter a calma”, aconselha o pediatra Aramis Antônio Lopes Neto, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Entender o fenômeno é um excelente começo. Sem tradução direta para o português, o termo é utilizado para designar violências físicas e psicológicas praticadas de forma recorrente por um indivíduo ou um grupo deles contra um mesmo colega, que acaba se tornando uma espécie de bode expiatório. Mais frequente na escola, nada impede que aconteça no condomínio, no bairro, na família e no trabalho — adultos também podem sofrer com esse tormento. 

A maneira de agredir varia muito: verbal, física, moral, material e até sexual. As crianças apelidam, batem, amedrontam, discriminam. De uns tempos para cá, e-mails, blogs, fotos e SMSs incrementaram o arsenal da garotada — criando a variante batizada de ciberbullying. O motivo que justifica o ato violento, em geral, é apenas um pretexto, qualquer coisa que diferencie a vítima: estatura, peso, pele, cabelo, sotaque, religião, notas, roupas, classe social ou outra característica que sirva ao preconceito.

sábado, 5 de novembro de 2011

Quando decidimos entrar na lutar contra o Bulliying, tivemos que pesquisar muito, conversar com pessoas que já sofreram bullying e que já praticaram, então descobrimos alguns questionamentos que se passam na cabeça de vítimas, de agressores, e de pessoas que apenas assistem tudo e não fazem nada , resolvemos tentar desenrolar estas perguntas sem respostas.










E quando acho que já não é possível sair daqui?

Por vezes é-nos difícil perceber a forma como poderemos fazer frente aos outros e sentirmo-nos bem, mas essa é uma capacidade que todos nós temos e que, por algum motivo; algum momento, foi-nos retirada. É então necessário trabalhar na sua reposição…
É importante que procures ajuda especializada, que fales com os pais familiares mais próximo e que em conjunto trabalhem formas de minimizar os efeitos sentidos.

Serei vítima, agressor ou simplesmente espectador?

Por vezes poderemos ser de tudo um pouco. Há alturas em que deixamos que os outros incomodem os que estão à nossa volta sem sequer intervirmos, mas há alturas outras em que somos nós mesmo alvo de tais insultos, gozações, humilhações… o efeito produzido/causado desencadeia em nós uma imensa zanga, que nalguns casos provoca a saída de uma situação de vítima para uma de agressor. Mas ambas as posturas evidenciam dificuldades na gestão dos próprios conflitos internos, que merecem uma atenção especializada…

Não sei o que fazer, pois não me largam na escola!

Quando sentes que estás encurralado, quando achas que nada resulta, que mesmo com as tuas tentativas de auto-defesa te sintas impotente, não desistas. Estás no bom caminho, apenas precisarás de algum tipo de ajuda para te fazer ver que ainda possuis capacidade para te defender e que conseguirás argumentar contra os demais. Por vezes, como nos sentimos sozinhos é mais difícil conseguirmos dar a volta à situação, mas será que estás realmente sozinho? Procura à tua volta em quem poderás confiar e de alguma forma sentir-te-ás melhor, pensa também na hipótese de partilhar alguma das coisas com os teus familiares. Fazer parte de um grupo onde somos constantemente humilhados não é fazer parte de um grupo. De certeza que existem outro tipo de amigos, ou então terás de fazer valer a sua posição, só assim ganharás respeito e auto-confiança…

Tenho  tanta raiva que às vezes só me apetece gritar!

Por vezes estas coisas da nossa vida são tão complicada e à nossa volta ninguém nos entende que acabamos por não confiar em ninguém e não nos mostrar na realidade para ninguém. Mas também não podemos mostrar a nossa fraqueza, assim assumimos uma relação pelo poder, em que mandamos nos outros, humilhamo-los e fazemo-los sentir que estão sob a nossa alçada, só assim conseguiremos assumir algum papel de destaque e sentirmo-nos bem. Mas essa sensação é complexa e envolve tantas outras coisas que às vezes nem queremos pensar porque se faz, pois é penoso demais para nós…


Charge - Maurício Ricardo contra o Bullying

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

COMO IDENTIFICAR A VÍTIMA DE BULLYING?



Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas.

De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação.

A criança ou adolescente pode, repentinamente:

- Não querer mais frequentar as aulas
- Pedir para mudar de turma

- Apresentar queda do rendimento escolar

- Passar a ter dificuldade de atenção
- Apresentar sintomas físicos, como dor de cabeça ou de estômago e suor frio, indicando o violento e elevado nível de angústia a que está sendo submetido.

"No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinqüentes ou criminosas", detalha Lélio Calhau.

Reportagem do Fantástico